É
triste saber que o brasileiro ainda utiliza o “famoso jeitinho”
para fazer imperiosas as suas vontades, jeitinho este que é mal visto em todo o
mundo.
Costuma-se falar mal dos políticos e de suas atitudes aéticas, no
entanto, muitos deles são reflexos de muitos de nós, o povo, que continua a querer tirar vantagem de quase tudo
e quase sempre, sem respeitar a si, o próximo e a coletividade. Como é possível
se falar de ética e honestidade se não a praticarmos?
No
mês de outubro de 2012 o brasileiro foi às urnas para eleger seus
representantes municipais, e como me assusta presenciar a reação da população
diante da política, que em pleno século XXI e toda sua evolução científica e até
mesmo social, ainda agrega valores políticos arcaicos e retrógrados.
A
política deveria ser encarada como arte e não com tanta lamúria, e neste sentido,
fico a me perguntar cadê os “Maquiavéis” para romper com tradições que de tão
antigas podemos chama-las de medievais? Os maquiáveis somos nós e somente nós,
o povo, podemos nos levantar contra aqueles que negligenciam a ética, a
honestidade, a humanidade e responsabilidade de se estar em um cargo público.
Em
contra partida, o que percebemos é que o povo tem se conformado com as
arbitrariedades de seus governantes, sendo comum ouvir: “ - o candidato fulano
de tal rouba, mas faz” é lamentável que o povo tenha absorvido tamanho acinte ao
que é correto, digno e justo. Roubar e
fazer JAMAIS podem ser utilizados como sinônimos e tão pouco como currículo para
alguém se eleger como representante de um povo. Para esta situação parafraseio
Antonio de Oliveira Salazar (1889 – 1970), presidente e primeiro-ministro de
Portugal, que declarou: “Cada povo tem o governo que merece”, qual seja, na sua
participação ativa ou na omissão de sua força cidadã.
As
eleições já aconteceram, é fato! E com isto, faz-se imperioso lembrar que o
processo democrático não termina com a finalização do processo eleitoral, é necessário
que o povo se conscientize que sua participação deve ser ativa, efetiva e direta ao longo dos 4 anos do
mandato do seu representante.
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